Uma profunda saudade me corrompe, sinto falta de meus iguais, cada dia mais me decepciono nesse mundo de humanos, ou pela falta de humanos.
Cada dia mais me corrompo com a sociedade fajuta, com as falsas relações sociais, me afasto e não sei mais do que sinto falta.
Só sei que é de algo mais feliz, menos decepcionante, com mais expectativas, com mais alegria, sem contra tempos.
É um local onde não me ofendo, não sou ofendida, amada sou e amo, aonde é que há só sorrisos, onde é que alguém consegue tal sensação me atingir que consiga deflagrar as dores do mundo.
Ainda há o vazio mesmo com o cheio, ainda há a insatisfação mesmo com o completo, ainda há o que falta...
Carente de que?
De gentileza
de bondade
de sorrisos
de felicidade
de alegrias
de cortesias
de flores
de vento
de campo
de um momento.