Harmonize-se

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O VESTIDO AZUL



Num bairro pobre de uma cidade
distante, morava uma garotinha muito
bonita.
Ela freqüentava a escola local.
Sua mãe não era muito cuidadosa e a
criança quase sempre se apresentava
suja.
Suas roupas eram muito velhas e
maltratadas.
O professor da pequena escola ficou

penalizado com a situação da menina e
pensava:
"Como é que uma menina tão bonita
vem para a escola tão mal arrumada?."
Separou algum dinheiro do seu salário
e, embora com dificuldade, resolveu lhe
comprar um vestido novo.
Passando em uma lojinha viu um lindo
vestido azul que ficaria perfeito naquela
linda menina.
Deu o presente para a garota que não
se continha de tanta felicidade.
Ele acertara na escolha.
Ela ficou linda no vestido azul.
Quando a mãe viu a filha naquele lindo
vestido azul, sentiu que era lamentável
que sua filha, com aquele traje novo,
fosse tão suja para a escola.
Por isso, passou a lhe dar banho todos
os dias, pentear seus cabelos, cortar
suas unhas...
No final da semana, o pai falou:
"Mulher, você não acha uma vergonha


que nossa filha, sendo tão bonita e bem
arrumada, more em um lugar como
este, caindo aos pedaços? Que tal nós
nos arrumarmos também e
aproveitarmos para ajeitar a casa que
precisa de consertos urgentes? Você
cuida da parte de dentro da casa, e eu,
nas horas vagas, vou pintar as paredes,
consertar a cerca e plantar um jardim."
Em pouco tempo, a casa se destacava
na vila pela beleza das flores que
enchiam o jardim, e pelo cuidado em
todos os detalhes.
Os vizinhos ficaram envergonhados por
morar em barracos feios e resolveram
também arrumar as suas casas, plantar
flores, e usar toda sua criatividade.
Em pouco tempo, o bairro todo estava
transformado.
Um homem, que acompanhava os
esforços e as lutas daquela gente,
pensou que eles bem mereciam um
auxílio das autoridades.
Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu
de lá com autorização para formar uma
comissão para estudar os
melhoramentos que eram necessários
ao bairro.


A rua, de barro e lama, foi substituída
por asfalto e calçadas de pedra.
Os esgotos a céu aberto foram
canalizados e o bairro ganhou ares de
cidadania.
E tudo começou com um vestido azul...
Não era intenção daquele professor
consertar toda a rua, nem criar uma
organização que socorresse o bairro. Ele
fez o que podia, fez a sua parte. Fez o
primeiro movimento que acabou levando
outras pessoas a se motivarem e a lutar
por melhorias.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O dia de minha morte, mais um...

Dia dos mortos...alguém morreu,sim, este alguém sou eu.
O dia nasceu e eu ser egoísta morri: toda morte é sem dignidade, é feia e cruel.
Sua menina tola, passou a vida a confiar nas pessoas, a tentar ajudá-las, não se deixou ir por conta de todos, e olhe o que você ganhou: mataram sua felicidade. Você já tinha aprendido que a confiança é o escudo de uma criança e arma de um homem para destilar venenos. E quando aprendeu fez sua criança crescer e agora, simplesmente se descuida, se entrega e deixa-se envenenar; Sua tola!
Só teus animais te ensinaram ser feliz.
Eu tenho saudade de você Tatinho, sim os últimos momento de vida foram de saudades...
Pare de chorar, seu corpo inergumeno: você não tem, mais alma.
Ela foi pisada e estraçalhada, morreu pequena, débil e só.
Porque você não se manteve fira, o sentir definitivamente está acompanhado ao sofrer, quem sente sofre, sofre muito.
O que te resta
Antes você tivesse vivido realmente egoísta e fria. Assim, não teria morrido por quem ama.
Seu fardo, você quis nascer, quis vim pra esse mundo mesquinho e doloroso, achando que podia ser um paraíso a existência, pois te digo: a existência só é um paraíso para seres etéreos. Nunca serás feliz em um corpo.
Só machucas tua alma, só deixas te consumirem, te devorarem, e veja, sua tola, o fazem sem remorsos, sem culpa e te culpam, mas afinal, você realmente tem culpa, por que diabos você quis viver...
Eu queria sorrir, ser feliz, tinha uma esperança há muito cultivada e ela foi alcançada e tão efémera, que depois se dissipou em palavras horrendas que só trazem dor, há maldita palavra, que arma cruel, a qual você fez cruel e recebeu maldade.
Quando te xingavam, você devia ter aprendido que os humanos não prestam e ter sido realmente egocentrista e ter visto que eles não te merecem, ou ao menos você não merecia o sofrimento que te dirigiram.
Mas, não viveu, parecendo uma cristã, uma vida de piedade e caridade, penitências e lamentações.
Sim era uma vez uma casinha no meio do nada feita de chocolate, mas eis que veio a dureza humana e a fez petrificar.
Sim hoje morreu sua felicidade, mas ao menos o sol nasceu lá fora revigorado e fértil.
E haverá colheita, a tua plantação estragou, não germinou.
E, sim, haverá chuva, e céu e você poderá senti-los em outro lugar que não seja esse.
Vá, siga, não chore, não há lágrimas pra àqueles que se deixaram matar, e toda morte é um inicio e quem sabe não consegues viver no país dos risos, mas lembre se não confie, não tenha esperanças pois ainda estais no inferno.

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