Harmonize-se

terça-feira, 31 de março de 2009

...constatações tortas...

Enquanto um me deixou só, vieram ter comigo um, dois, três, quatro, imensuráveis seres que querem bem, que mesmo sem saber e até sem o querer me fizeram ter o prazer de hoje.
Realmente entendo minhas sensações recentemente passadas: era entendimento! Quando se passa a entender as coisas, passa a vê o que é válido e o que não é... e eu que sempre sou tão errada... sempre tentando e nunca aceitando.
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O que uma mãe?!
Cara...pra mim é aquela que pulou no rio e sem saber nadar salvou seu filho.
Não aquela que sempre repete "não cuido de cobras, as pico primeiro"
É aquela que mesmo não sendo sua filha passou horas da madrugada com ela doente nos braços.
Não aquela que a abandonou e quando viu que seu ser social ia ser abalado voltou, para manter as aparências.
É aquela que mesmo querendo dormir, ou com dor, ou já cansada das tristeza da vida, olha para a criança e sorrir e lhe faz um agrado, pois a criança não pode ficar triste.
Não aquela que veio arretada sabe la de onde e o porquê e diz que vai arrancar os miolos da cabeça de seu bebê.
Mãe é aquela que deixa a sensação de que não está faltando nada, mesmo não tendo mais nada.
e não aquela que te cobra o que nem foi dado.
Mãe é aquela que te faz sentir felicidade e sorrir só de lembrar a imagem benéfica dela
Não aquela que faz sentir vontade de morrer e de matar.
Não aquela que te faz morrer, um dia pensando não ter existido, apertando o gatilho na imagem desprezível que tanto te consome.
MÃE É AQUELA QUE AMAS E QUE TE AMA
NÃO AQUELA QUE ODEIAS E QUE TE ODEIA.

domingo, 29 de março de 2009

Amor Ágape

O amor que devora quem o experimenta...

Eu Te amo!
anhan! Prove!
Não tem valiação!
O quanto então?!
Não tem medidas!
Por quanto tempo?!
Amo. Presente!

Incondicionalmente..."quando o amor vos chamar segui-o, embora seus caminhos sejam agrestes e escarpados. E quando ele vos envolver com suas asas, cedei-lhe... embora a espada oculta em sua plumagem possa ferir-vos."

sexta-feira, 27 de março de 2009

Ignorância dos infelizes despreziveis: ah ignorar eles é um Prazer!


O PEQUENO DESPREZIVEL

Começa o q?! Começa o inferno, por que você está em casa! Azucrinando, arretando, berrando e sem motivos... tem de tudo: casa, marido e filhos e o melhor dinheiro pra cuidar deles, você que mais o que? Vive o tempo todo a blasfemar, a bufar que nem um animal enjaulado, vai te embora, segue teu caminho... deixa os outros serem feliz!
Teu bom dia já é uma maldição, não é um “Booommm Diiiaaa! Nem um Bom dia, simplesmente...é um Bom Dia grosso e arrogante: que diz cheguei nessa porra! Só pra avisar e se seu dia vai ser bom, pouco importa, ah mas eu estou aqui pra me certificar Que vou lhe estressar, sangue suga nojenta filha da puta! Que com toda certeza, não é aquela mãe aquém conheço, nossa que é agradável, dócil e amável, poderia fazer uma festa todas as vezes que visse alguém a quem amasse, você?! E Você Ama ninguém! Você só faz por obrigação! É tudo uma mera obrigação... até o ato de viver pra você é uma obrigação!
E ele, ah 'meudeus', passou a vida a sofrer esses teus tormentos, infeliz, some logo daqui! Deixa todos viverem! Sem vê esse teu rosto de raiva, essa tua expressão de fracasso disfarçada em trabalho. É faz isso...se atola no trabalho e nos deixa aqui sem nem saber de ti, só que continuas com tuas obrigações, porque não nem viva, mas continuando a obrigação de viver, que peço é isso pra ti. Nossa que repudio pra ele, teu filho! Lamentas o que, os únicos realmente sofridos, é quem contigo tem que conviver!
Verme sangue suga, filha da puta!
Verme infeliz que quer destruir a felicidade advinda, adquirida pelos demais, te esmago com meus pés e sinto esvaecer por entre os dedos, virar o nada. O incapaz!

BLUES DA PIEDADE

Frejat/ Cazuza

"""Agora eu vou cantar pros miseráveis Que vagam pelo mundo derrotados Pra essas sementes mal plantadas Que já nascem com cara de abortadas Pras pessoas de alma bem pequena Remoendo pequenos problemas Querendo sempre aquilo que não têm Pra quem vê a luz Mas não ilumina suas minicertezas Vive contando dinheiro E não muda quando é lua cheia Pra quem não sabe amar Fica esperando Alguém que caiba no seu sonho Como varizes que vão aumentando Como insetos em volta da lâmpada Vamos pedir piedade Senhor, piedade Pra essa gente careta e covarde Vamos pedir piedade Senhor, piedade Lhes dê grandeza e um pouco de coragem Quero cantar só para as pessoas fracas Que tão no mundo e perderam a viagem Quero cantar o blues Com o pastor e o bumbo na praça""""

quarta-feira, 25 de março de 2009

Bene...Prazer de viver é ter VocÊ


Farinha: Qual outra razão poderias me apontar para viver?! Se posso acariciar-te com os olhos?

Sentir-te com os dedos... e deliciar-me ao te ouvir chamar-me?!

Ah, se outras existem, é por isso que vivo em completo Êxtase!


terça-feira, 24 de março de 2009

Falar...Pensar...Escutar...Aceitar?!

Bem...há tempos sei do poder da palavra, escrita ou falada, pois a mesma é pensamento, pode não ser ato ou ação espontanea, momentanea, mas é conspiração de um fato a se seguir, dei-me uma palavra e eu te darei um texto...a mim darei um livro de lembranças, magoas e felicidades!
Enfim, o que é dito? E o que naum é dito? O que fica subentendido, por que tudo naum é dito?Mais simples, seria, já que detemos o ato de se cumunicar?! Ah porque ainda somos os humanos de antes, hoje fortes, porém ainda envergonhados!
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DIZER E SUAS CONSEQÜÊNCIAS
Drummond
Muitas coisas se dizem, que não deviam ser ditas; muitas outras se calam, que não mereciam calar-se. As palavras são as mesmas, em um e outro caso; só a conveniência delas, na circunstância delas, na circunstância, é que varia. E na variação, fica o dito por não dito. A menos que o convicto (ou o teimoso) diga: "Digo e repito."
Também cabe referir aquelas coisas manifestadas com a ressalva: "Diga-se de passagem." Em geral, são as que não passam, as mais relevantes no discurso, e a matéria que parecia principal descolore em função do que parecia acessório.
Dizer, bendizer, maldizer, confundem-se na massa de sons. Tudo escapando da mesma boca, mas vozes diferentes atropelam-se nesse anunciar de juízos, interesses, paixões e estados de espírito que se desmentem uns aos outros. Contradizer-se é ainda uma solução para o conflito que nossos impulsos sucessivos travam por meio e à custa de palavras.
É tão incoerente essa trama verbal a desenvolver-se no tempo, que se procura dar-lhe nexo, apelando para fórmulas: "Como eu ia dizendo..." "O que é mesmo que eu estava dizendo?" O dizer de um precisa ser acionado pelo dizer do outro, e do acoplamento (linguagem espacial em curso) dos dizeres surge novo dizer, que é o anterior e é outro. De modo que ninguém diz propriamente o que diz, mas só o que lhe ocorre (se ocorre) dizer, ou lhe é soprado na ocasião. E pode acontecer que o companheiro, em vez de soprar uma dica, lance uma contradita, passando os dois a renhir em dize-tu direi-eu.
O gosto de dizer costuma chegar ao excesso de dizê-lo com os seus botões, como se os botões dialogassem conosco. Mas há quem diga que botão não só escuta, como também fala a quem tem ouvido capaz de ouvir e de entender botões.
Por que se dizem cobras e lagartos, e não se dizem rouxinóis e açucenas? Dizer maravilhas de alguém ou de alguma coisa não é o mesmo que dizer chocolates ou estrelas ou sonatas. O repertório da língua presta-se mais ao dizer contra que ao dizer a favor. O Zico disse horrores de você. O Zico não disse arco-íris de você. Disse as últimas, e você não reagiu?
O azul diz bem com a tua pele, minha querida: observação traqüilizadora para a mulher que está pensando em encomendar um vestido azul. Mais um vestido, amor? Bem, eu não queria dizer isto. Muito do que se diz em louvor disso ou daquilo, em confronto com a realidade, pode suscitar o bocejo em forma de frase: Não é lá para que digamos.
Fuja do cara que lhe pede licença para dizer só uma palavrinha ou, no máximo, duas palavras. Dirá 2 milhões, dirá até dizer: chega. Não creia ainda que quem lhe diz alguma coisa, precedida de: "Como diria o outro." O outro não diria aquilo. Mas sucede que o outro pode ter feito isso ou aquilo, sem dizer água-vai, e brota-nos a exclamação estupefata: "Quem diria, hem? O astolfo!"
Do diz-que-diz cumpre fugir às léguas, embora seja tão capitoso o "ouvi dizer que", pois nos permite ser indiscretos e nos exime de responsabilidade. Como seria imprudente, em outras eras, "dizer a alguma dama com alguém", pois seria o mesmo que culpá-la de mancebia com esse alguém, que podia ser, digamos, o comandante da praça: "Dir-se-ia que..." não teria a mesma origem montanhesa?
Entre o dizível e o indizível balança a criação do poeta, flutua o êxtase dos namorados. Dizer o que jamais soube ser dito, aspiração de manipulador de vocábulos, que talvez nem saiba dizer o sabido. Haverá algo a dizer, absolutamente inefável, que nem os anjos conseguissem exprimir nem os homens entender?
Em verdade, em verdade vos digo que hoje noa tenho nada a dizer. Dizendo esse nada, encerro aqui. Dictum, factum.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Pequenos Prazeres São Sempre Com Companhia, Mas dependereia da Companhia?!

Ahhh, na verdade queria colocar aqui a prosa " dizer e suas consequências", mas a procurando, achei algo tão maravilhoso, tão...ahhh, tão simples e belo...

Depois de lê na verdade questionei-me: então... quem pode vim a ser a figura do Namorado?

Pode naum ser a pessoa física em si, mas até um raio de sol!!!!!


"Ter ou não ter namorado? Eis a questão!”


Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrimas,nuvem,quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas namorado mesmo é muito difícil.Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda, decidida ou bandoleira, basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição. Quem não tem namorado não é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar.Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes, mesmo assim, pode não ter nenhum namorado. Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, do cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria. Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade, ainda que rápida, escondida, fugida ou impossível de durar. Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas, de carinho escondido na hora em que passa o filme, de flor catada no muro e entregue de repente; de poesia de Fernando Pessoa,Vinicius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando se fala junto ou descobre a meia rasgada; de ânsia enorme de viajar para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário. Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, fazer sesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Não tem namorado quem não descobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira d'água, show de Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonho ou musical de metrô.Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedicalivros, quem não recota artigos, quem não se chateia com o fato de seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar, quem gosta sem curtir, quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais; quem faz sexo sem esperar o outro junto, fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo. Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mão dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenção de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frase sutis e palavras de galanteria. Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido. Enlou-cresça."
Carlos Drummond de Andrade


Reflexões...reflexões...

domingo, 22 de março de 2009

Prazeres do fim de semana...

...Cores de um lado...cores do outro...alimento intelectual...e sorrisos muito sorrisos!!!!!!!!!!!
Válidos a Guil e a Neta!!!!!!






"Um cisco permanente nos olhos, lágrimas de alegria"
Boorrões em construção, desconexos e centralizados!



...Teaattrroo...encenar...escrever...ah escrever!!!!!!!!!!!!!!!
Carinho, ternura e compreensão...amigas antigas reencontradas!!!!! Amo vcs Juh e Guiguil!

Turma Sesc 'Amostrada' de Teatro 2009! Ihh faltou vc novamente Evilásio!

...Bem foram-se momentos e sorrisos e a felicidade continuou, mas essa turminha ai viu...Addoooorrrroooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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Ahhh, nesse fim de semana também se foramos os últimos erros, e agora percebe-se a importancia da existência e o ser como perfeito, simplesmente por ter qualidades e defeitos!

quinta-feira, 19 de março de 2009

O pequeno prazer é aquele que arrebenta o corpo, o espirito, aquele que te faz transceder!

Bem...demorei muito a resolver escrever virtualmente!
Mas já é hora!
Hoje me vejo como mulher, como uma humana formada...naum mais como uma criança indignada com os fatos da vida, nem como aquela adolescente imbecil, me vejo plena feliz simplesmente, sempre almejei esse tipo de felicidade e hoje a sinto, sei que a tenho!!!
Consigo amar a todos, a tudo, vê o bem e mal, mas sem dizer que assim são...sem jugos só com o entendimento e aceitação...
Nossa...que dia é hoje, naum me interessa, o tempo, o instante de uma manha, a de ontem, me fez sorrir, o céu sempre foi meu refugio, a Lua sempre minha mãe guia e o sol meu companheiro!
Vejo os erros do passado como a construção do que me tornei, vejo o sofrimento sentido como a ânsia de conseguir chegar a hoje! HOJE!
O pequeno prazer é essa grande satisfação de estar viva, de ser viva de se viver...
Nunca se deixe ir, o dia que sempre esperei chegou e nada de extraordinário ocorreu, eu é que me fiz vê-lo!
Simplesmente amo, simplesmente.

O que vem a ser aquilo que nos pode dar prazer...


...Uma manhã, uma bela espreguiçada em uma cama já bastante usada...

tudo de novo, outro monotonia de dia, mas eis que, o pequeno prazer arrebenta a alma ao ver dois seres amados também a dormirem ao seu lado, em perfeita sincronia:

Ela (eu) viro-me, espreguiço-me, ele (meu irmão vira-se, espreguiça-se, ele meu gato o ser por mim idolatrado, vira-se, espreguiça-se, acordam, acordamos e rimos rimos bastante.

Dai começou a vida, começou a peregrinação em busca dos pequeninos raios felizes: aquele de sol, de chuva, de tempestade, de raiva e de devoção!

Aqui esse prazer, essa satisfação é relativisada...é desde um 'puta que pariu que negocio bom' ao se comer algo, até ao 'poha ele acabou comigo'.

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